Animal faminto em dia de domingo pretende apresentar inquietudes. Chega num tempo difícil de respostas rápidas, perguntas inexistentes, exacerbação de egos, visibilização cada vez mais imponente do individualismo e deflagração do que é coletivo. Não há meditação sobre o presente, e quando há, vê-se como produto vendável. É uma obra de leitura rápida, como o tempo que exige, um tuíte, um outdoor, uma vídeo-arte; é uma obra imagética, com textos famintos que recortam deslocamentos por diferentes cidades brasileiras entre os anos de 2014 e 2022.