Este livro de versos livres, polimétricos e multitemáticos contempla do nascimento – “geralmente levando um tapa na bunda” – ao dia em que o sujeito poético morrerá, pois “não há existência sem desaparecimento”. A poética de Já Júpiter se caracteriza por uma mistura de estilos, com a elaboração de imagens políticas, esotéricas, oníricas e irônicas, em associações inesperadas, em que se combinam temas como tempo, amor, morte, tarô, Thelema, tradução e metalinguagem, com alguma ênfase no cenário fascismo-pandemia, revelando o envolvimento do escritor nas questões sociais, em tons de revolta e júbilo.
[Vitor Cei]
Capa comum
Edição: 1ª (2022)
Formato: 13x19cm
Páginas: 148