Reexistências em versos é o primeiro livro de poemas do gestor social, professor e pesquisador em Ciências Sociais, Altemar Felberg, que, em produções artísticas, utiliza o pseudônimo “Di Flores”. A obra foi escrita no contexto pós pandemia, logo depois da sua tese de doutoramento sobre a juventude indígena Pataxó, como exercício de terapia e busca pelo autoconhecimento. Em sua primeira parte, o livro traduz, em versos, a (re)existência de corpos de sujeitos e povos abissalmente excluídos, tais como pessoas LGBTQIAPN+, mulheres, indígenas, negros, sem-terra, dentre outros. Também traz sentimentos e sensações do autor em sua integralidade e incompletude humana, assim como a sua percepção acerca da própria concepção de poesia. O autor, no exercício de escrever sobre “a dor e a delícia de ser o que é”, se despe de si na fantasia de ser outros, e ao fazê-lo, recobre-se inteiramente de si.